Nunca fui muito fã do musical, sempre me senti meio perdido
nele, tinha assistido apenas duas vezes o filme, mas conhecia bem quase todas
as músicas. Posso dizer que a “experiência Hair” foi cheia de primeiras vezes. Desde
o número de abertura, a energia do elenco juntamente com do público estava
fantástica e não recordo de sentir isso em nenhum outro musical que eu tenha
visto. Também foi a primeira vez que senti algo descontrolado saindo de dentro
de mim após o término da música título “Hair”, a performance foi tão
eletrizante que nada mais consegui fazer a não ser gritar durante os aplausos.
Tudo foi tão surpreendente perfeito do início ao fim que não tem como achar
pontos ruins ou falhas nessa produção.
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Maravilhosa Juliana Peppi |
Juliana Peppi me encantou com aquele
vozerão todo, o que me fez ir as lágrimas na sua saída no final do espetáculo
nas duas noites que assisti (tive a oportunidade de assistir novamente no dia
15/01). A mesma coisa ocorreu com
Estrela Blanco cantando “Frank Mills”. Sem dúvidas é a música mais aplaudida
por todos e a performance mais meiga e sincera que já vi num palco. Já com a
Kiara Sasso eu estava com um pé atrás desde que soube que ela iria entrar no
lugar da Letícia Colin. No Despertar da Primavera gostei tanto da Letícia que a
achei que ela fosse insubstituível, eu estava enganado. A Kiara demonstrou grande versatilidade e me
fez esquecer qualquer outro personagem que ela fez anteriormente, estava simplesmente
encantadora, vontade de guardar ela pra sempre no meu bolso.
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Poderia escutar Estrela Blanco cantando 'Frank Mills' sem parar. |
Outras vozes surpreendentes são as de Kotoe Karasawa, Cássia
Raquel e Jennifer Nascimento que ficaram tatuadas em minha mente e me fazem
querer mais e mais de Hair. Daria pra falar muito de cada ator no elenco, mas
acabaria me estendendo muito. Só indo assistir pessoalmente pra entender do que
eu estou falando. Sem dúvidas a vibração, as músicas, as vozes e o sentimento
de amor que o musical transmite fazem você se sentir diferente, quem sabe até
mais tolerante as diferenças, pois o amor nunca é errado.
Final da estréia paulista no dia 13/01:
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